"Enganei-me, Enganei-me - Paciência!
Acreditei as vozes, cri, Ormia,
que a tua singela igualaria
à tua mais que angélica aparência.
Enganei-me, Enganei-me - Paciência!
Ao menos conheci que não devia
pôr nas mãos de uma externa galhardia
o prazer, o sossego e a inocência.
Enganei-me, cruel, com teu semblante,
e nada me admiro de faltares,
que esse teu sexo nunca foi constante.
Mas tu perdeste mais em me enganares:
que tu não acharás um firme amante,
e eu posso de traidoras ter milhares."
Tomás Antônio Gonzaga
sábado, 14 de janeiro de 2012
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Enganei-me várias vezes, mas por me recusar a descrer de absolutamente tudo, é que continuo me enganando e não me arrependendo.
ResponderExcluirgostei daqui.
beijos!
Nao sabia q vc ainda escrevia aqui hahah entrei por acaso e vi q sim! :-)
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