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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Delírios Insanos.

Reviro-me na cama, acordo assustada. Pesadelo. Aranhas por todo o meu corpo, minha maior fobia. Era capaz de sentir suas patas negras e peludas caminhando sobre a minha barriga, meu pescoço, minhas coxas. Uma se aproxima de minha boca. É quando eu acordo ofegante. Com a movimentação, você acorda também, olha-me intrigado e pergunta o que houve. Pesadelo, eu digo.

Então você me abraça, acaricia meus cabelos e diz que está tudo bem, que você está ali comigo - clichê, mas verdadeiro - e que nada de ruim irá acontecer. Aconchego-me em seu peito, sinto sua ritmada respiração e as batidas do músculo que você me deu. "eternamente seu", como muitas vezes você repetiu. Sinto seu cheiro, não há nada em minha mente além de você. Esqueço-me do pesadelo, das aranhas, do mundo.

Nada mais importa.

(SB; 00:17)

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